terça-feira, 14 de junho de 2011

Fazer comida japonesa em casa é mais fácil do que imaginam

 Qual fã da culinária japonesa nunca desejou preparar os próprios sushis e sashimis em casa? Com certeza, vários já cogitaram a possibilidade. Porém, ao pensar em colocar o plano em prática, começam a surgir diversos empecilhos. Os ingredientes são caros, é difícil encontrar os utensílios necessários, que também têm um precinho salgado, e é preciso fazer um curso de sushiman.
No entanto, na realidade, não é tão complicado assim. Quem garante é a advogada Gabriela Fonseca, apaixonada por comida japonesa. “Eu não fiz nenhum curso para aprender a cozinhar e, pelo menos uma vez por mês, eu mesma faço um jantar para meus amigos, incluindo a comida japonesa”, relata Gabriela. Hoje, já é possível encontrar os ingredientes necessários, como peixes e algas, em diversos lugares a preços bem acessíveis. Além disso, na internet, já existem diversos sites que dão dicas para quem deseja aprender a preparar as peças de japonês.
A maior dificuldade ainda está em um dos principais utensílios utilizados: a faca profissional. Contudo, o sushiman Marciano Lopes Dias revela algumas dicas e alternativas para quem não está disposto a investir alto nos instrumentos profissionais. “A pessoa pode usar uma faca de cozinha mesmo, basta deixá-la bem afiada e, enquanto for fazendo, lembrar de amolá-la sempre”, explica Marciano.
Além disso, também têm algumas soluções para as esteirinhas especiais para enrolar os makimonos. De acordo com o sushiman, para substituir a esteira, é possível utilizar um pano de prato. “O resultado é exatamente o mesmo. Com certeza qualquer pessoa pode fazer um jantar ou um almoço com comida japonesa em casa”, garante.

Agradecimentos: Click Sushi ( terceiro piso do Mister Shopping e Rua Dr. Romualdo, 149)

Por Tatiana Duarte

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Perfil - O retrato de um profissional realizado


Leonardo Costa no Estádio Municipal Radialista Mário
Helenio com seu instrumento de trabalho.

Hoje ele é um profissional muito bem realizado e satisfeito com o que faz e acaba de iniciar um trabalho como fotojornalista no jornal local Tribuna de Minas, mas antes  dava aulas de geografia em algumas escolas de Juiz de Fora. Leonardo da Silva Costa de 34 anos é formado em Geografia e Comunicação Social, mas diz que fotografia sempre foi sua paixão: “No meio do curso de Geografia um professor me levou a uma exposição fotográfica do Sebastião Salgado, ali descobri o que queria para a minha vida. Após três anos que eu havia formado em Geografia surgiu o curso de Comunicação Social no CES. Foi a oportunidade de realizar meu sonho. Entrei no curso determinado a ser fotojornalista” comenta. 

 Durante o curso Leonardo chegou até a ficar na  dúvida, pois gostava de todas as áreas  da comunicação mas no quinto período, na disciplina de fotojornalismo, confirmou o sonho de ser um fotojornalista: “Foi essencial o trabalho da professora Gleice Lisbôa, devo quase tudo a ela.”

No sexto período do curso Leonardo já trabalhava para o  Jornal Estado de Minas, foi o primeiro emprego como fotojornalista.  No oitavo período ele já havia conseguido várias capas no jornal e uma capa da Revista Época, com a foto do castelo do deputado Edmar Moreira. “Foi um orgulho conseguir uma capa de uma revista nacional e mais de 300 publicações na web, jornal e revista.”

 Para o fotojornalista a grande dificuldade no início da profissão foi lidar e controlar os sentimentos: “Você sai de uma pauta alegre como um encontro de idosos e pega um acidente com crianças mortas logo em seguida. O lado emocional eu tive um pouco de dificuldades no inicio, mas depois acostumei. Com menos de 6 meses de profissão eu já peguei um acidente de ônibus com 11 mortos. São coisas da profissão, infelizmente não damos só notícias boas.”

Todos sabem que um fotojornalista precisa de uma série de materiais de uso pessoal como máquina, flash, lentes, cartão de memória, bateria, colete, tripé e por aí vai. Leonardo sentiu isso no bolso: “É uma profissão cara, que exige investimentos, e isso será o resto da vida, pois com os avanços tecnológicos temos que nos manter atualizados e assim exige gastos” pontua. 

 Agora, com o novo desafio na Tribuna de Minas, trabalhando com outros profissionais, Leonardo está empolgado: “A expectativa é a melhor possível, acho que o meu trabalho vai crescer muito. O bacana da profissão é exercer a função de registro histórico e utilidade pública para a cidade. Estou realizando meu sonho profissional de trabalhar em um jornal que faz história na cidade. Amo Juiz de Fora, nada melhor que registrá-la no meu dia a dia” pontua

terça-feira, 31 de maio de 2011

Agência Motio realiza apresentação oficial das produções

A Agência Motio – Marketing de Sensações realiza na noite desta quarta-feira, 1º de junho, a apresentação oficial da agência para os professores dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda do CES/JF e para uma banca externa à instituição formada por profissionais do mercado de Juiz de Fora. A atividade faz parte do cronograma da disciplina de Atividades Laboratoriais, do 8º período dos cursos.

Além da Motio, as outras duas agências formadas pelos alunos – Integrare e Qubic – também irão realizar a apresentação, que faz parte da programação IV Semana de Comunicação. Na noite desta terça, 31, a Motio realiza uma ação de divulgação da agência para convidar os alunos a assistirem à apresentação.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Funalfa promove o 3o Corredor Cultural em comemoração ao aniversário da cidade

Para comemorar os 161 anos de Juiz de Fora, a Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage, Funalfa, promove nos próximos dias 28 e 29 de maio o 3o Corredor Cultural. Durante as 40 horas de duração, o evento irá reunir diversas manifestações artísticas, tanto no centro da cidade quanto em alguns bairros afastados, para todos os gostos e públicos. De acordo com a assessora de comunicação da Funalfa, Adriana Abrantes, o principal objetivo do Corredor Cultural é oferecer ao público atrações culturais e entretenimento gratuitamente.
            Nesta edição, a população poderá conferir uma maratona de atividades, que vão desde apresentação de grupos de dança, teatro, música, exibição de filmes e feira de artesanatos. Apesar de reunir atrações de todo o país, a assessora ressalta que o evento tem também como objetivo valorizar o artista local. “As apresentações de fora são importantes para atrair o público, mas a nossa finalidade é fazer com que a população conheça os artistas de Juiz de Fora”, explica Adriana.
Uma das atividades do Corredor Cultural é a feira de artesanato, que vai acontecer na Praça Antônio Carlos e é exclusiva para artesãos da cidade. “Como a circulação de pessoas nos eventos é muito grande, os artesãos encontram uma ótima oportunidade para se promoverem e venderem seus produtos”, destaca a assessora. A expectativa é atrair cerca de 20 mil pessoas para as atividades, que têm como destaque a apresentação da peça Bobeira Pega, com o juizforano Pedro Bismarck.
            Para conferir todas as atividades do 3o Corredor Cultural é só acessar o site da Funalfa: http://www.pjf.mg.gov.br/funalfa/index.php

Por: Tatiana Duarte

Secretaria de Educação expõe fotografias das escolas municipais das décadas de 60 e 70

No próximo dia 8 de junho, a secretaria de Educação inaugura uma exposição de fotos das escolas municipais, rurais e urbanas, do final da década de 60 e início da década 70. A mostra, que acontecerá no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, tem como objetivo resgatar a memória da educação e expor a realidade da época. Segundo a supervisora do Arquivo Histórico da Secretaria de Educação, Elisângela Esteves Mendes, são 100 fotos que exibem o cotidiano das escolas, tanto das áreas internas quanto dos espaços externos. 
Apesar de já se ter o registro da existência de escolas municipais desde o final da década de 30, as primeiras imagens foram realizadas apenas no final da década de 60, com o surgimento da Secretaria de Educação. “Nós temos documentos de 1938 que comprovam a existência de escolas, no entanto, só temos fotos que foram tiradas a partir de 1969, ano em que foi criada a SE”, explica Elizângela. Sabe-se ainda que todas as fotos expostas foram registradas por um mesmo fotógrafo, contratado pela secretaria, mas que não foi encontrado para dar mais informações à equipe do arquivo histórico. 
De acordo com a supervisora, é importante resgatar e divulgar essas fotografias e documentos das décadas passadas para que a população conheça e discuta a memória da educação. Além disso, trata-se de uma fonte de consulta para pesquisadores históricos, que até então não tinham conhecimento e acesso ao material. Para a conservação dos documentos, a Secretaria de Educação adquiriu equipamentos especializados para higienização de papéis, que facilitam a sua limpeza sem que se rasgue ou danifique registros tão importantes para a história da educação de Juiz de Fora. 


Por Tatiana Duarte 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Funalfa abre inscrições para o Terceiro Salão do Humor de Juiz de Fora

Na última segunda-feira, 11 de abril, Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) abriu inscrições para o 3° Salão do Humor de Juiz de Fora. Os interessados em participar do concurso devem se inscrever até o próximo dia 29. Assim como nas duas primeiras edições, as categorias serão: cartoon, charge, caricatura e HQ. De acordo com a assessoria de comunicação da Funalfa, o projeto, criado em 2009, tem como finalidade incentivar, promover e divulgar o talento dos artistas gráficos brasileiros. no O evento é destinado a pessoas do Brasil inteiro, tanto os natos quanto os naturalizados.

Cada participante poderá concorrer com até três trabalhos inéditos, com um tema livre, no formato máximo de A3 e mínimo de A4. Os trabalhos podem ser desenvolvidos em qualquer técnica, a escolha varia de acordo com as habilidades de cada participante. As três melhores propostas serão avaliadas e premiadas, independente da modalidade. O júri responsável pela avaliação será formado por profissionais qualificados e nomeados por uma comissão organizadora do evento. Além do prêmio em dinheiro, que varia em R$1.500,00 para o primeiro colocado e R$800,00 para o terceiro, os trabalhos selecionados serão expostos do dia 13 ao dia 30 de maio no Centro Cultural Espaço Mascarenhas.

As inscrições podem ser feitas pessoalmente na Avenida Barão do Rio Branco 2.234, Centro, Juiz de Fora, MG, CEP 36016-310 ou pelo correio com postagem para o mesmo endereço.


Por Tatiana Duarte

terça-feira, 12 de abril de 2011

Juiz de Fora recebe exposição sobre centenário de Noel Rosa

Fotos: Jesualdo Castro
 Cenário de um botequim da época de Noel Rosa
Juiz de Fora está um pouco mais carioca com a exposição “Cordiais saudações: de Noel Rosa a Minas Gerais”, que pode ser visitada no Espaço Cultural Correios de Juiz de Fora (ECC/JF). A mostra, que comemora o centenário de nascimento do poeta da Vila, reúne um grande acervo sobre Noel. Podem ser vistas fotos das décadas de 1920 e 1930, feitas por Augusto Malta, letras das principais canções do compositor e o documentário de Thiago de Mello, além de duas cenas que representam a importância do rádio durante estas décadas.


Os visitantes poderão escrever uma carta para Noel
Na canção que dá nome à exposição, o poeta retrata uma das formas mais comuns de comunicação interpessoal antes do advento do telefone e da internet: as cartas. Segundo a gerente do ECC/JF, Sueli Navarro, para resgatar esta tradição uma caixa de correio foi montada dentro da exposição para que os visitantes possam interagir com ela. “Após a visita, as pessoas podem escrever uma carta para Noel relatando suas dificuldades, suas alegrias ou, simplesmente, mandar um recado para o poeta”, explica Sueli.

Com Juiz de Fora, o poeta Noel Rosa estabeleceu uma importante relação, pois vários de seus parentes viveram na cidade. Na visão de Sueli, este é um dos fatores que torna a exposição ainda mais importante para a cidade. “O poeta sempre esteve muito ligado a cidade. Além de seus avós, tios e da própria mãe, descobrimos que depois de sua morte outros parentes continuaram a morar aqui”, afirma a gerente do ECC/JF.

Noel de Medeiros Rosa, teria completado 100 anos em dezembro passado. Nasceu em Vila Isabel, no Rio de Janeiro. O primeiro sucesso foi composto em 1929, intitulado “Com que roupa eu vou?”. Em sua obra estão presentes fiéis retratos da sociedade carioca de sua época como o emprego, o patrão, os amores e o botequim da esquina. O que lhe garantiu grandes sucessos.

Detalhes:
Exposição: “Cordiais saudações: De Noel Rosa a Minas Gerais”
Local: Espaço Cultural Correios Juiz de Fora (Rua Marechal Deodoro, 470, Centro)
Data: Até 14 de maio de 2011.
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h. Aos sábados, das 10h às 14h.
Outras informações, pelo telefone 32 3690-5715 ou pelo e-mail mgespacocultural@correios.com.br

por Ramirez dos Santos

Veja abaixo, a letra e o vídeo da música "Cordiais Saudações", de Noel Rosa.


(Cordiais saudações...)

Estimo que este mal traçado samba
Em estilo rude,
Na intimidade
Vá te encontrar gozando saúde
Na mais completa felicidade
(Junto dos teus, confio em Deus)

Em vão te procurei,
Notícias tuas não encontrei,
Eu hoje sinto saudades
Daqueles dez mil réis que eu te emprestei.
Beijinhos no cachorrinho,
Muitos abraços no passarinho,
Um chute na empregada
Porque já se acabou o meu carinho

A vida cá em casa
Está horrível
Ando empenhado
Nas mãos de um judeu.
O meu coração vive amargurado
Pois minha sogra ainda não morreu
(Tomou veneno, e quem pagou fui eu)

Sem mais, para acabar,
Um grande abraço queira aceitar
De alguém que está com fome
Atrás de algum convite pra jantar
Espero que notes bem:
Estou agora sem um vintém
Podendo, manda-me algum.
Rio, sete de setembro de trinta e um

(Responde que eu pago o selo...)