quarta-feira, 1 de junho de 2011

Perfil - O retrato de um profissional realizado


Leonardo Costa no Estádio Municipal Radialista Mário
Helenio com seu instrumento de trabalho.

Hoje ele é um profissional muito bem realizado e satisfeito com o que faz e acaba de iniciar um trabalho como fotojornalista no jornal local Tribuna de Minas, mas antes  dava aulas de geografia em algumas escolas de Juiz de Fora. Leonardo da Silva Costa de 34 anos é formado em Geografia e Comunicação Social, mas diz que fotografia sempre foi sua paixão: “No meio do curso de Geografia um professor me levou a uma exposição fotográfica do Sebastião Salgado, ali descobri o que queria para a minha vida. Após três anos que eu havia formado em Geografia surgiu o curso de Comunicação Social no CES. Foi a oportunidade de realizar meu sonho. Entrei no curso determinado a ser fotojornalista” comenta. 

 Durante o curso Leonardo chegou até a ficar na  dúvida, pois gostava de todas as áreas  da comunicação mas no quinto período, na disciplina de fotojornalismo, confirmou o sonho de ser um fotojornalista: “Foi essencial o trabalho da professora Gleice Lisbôa, devo quase tudo a ela.”

No sexto período do curso Leonardo já trabalhava para o  Jornal Estado de Minas, foi o primeiro emprego como fotojornalista.  No oitavo período ele já havia conseguido várias capas no jornal e uma capa da Revista Época, com a foto do castelo do deputado Edmar Moreira. “Foi um orgulho conseguir uma capa de uma revista nacional e mais de 300 publicações na web, jornal e revista.”

 Para o fotojornalista a grande dificuldade no início da profissão foi lidar e controlar os sentimentos: “Você sai de uma pauta alegre como um encontro de idosos e pega um acidente com crianças mortas logo em seguida. O lado emocional eu tive um pouco de dificuldades no inicio, mas depois acostumei. Com menos de 6 meses de profissão eu já peguei um acidente de ônibus com 11 mortos. São coisas da profissão, infelizmente não damos só notícias boas.”

Todos sabem que um fotojornalista precisa de uma série de materiais de uso pessoal como máquina, flash, lentes, cartão de memória, bateria, colete, tripé e por aí vai. Leonardo sentiu isso no bolso: “É uma profissão cara, que exige investimentos, e isso será o resto da vida, pois com os avanços tecnológicos temos que nos manter atualizados e assim exige gastos” pontua. 

 Agora, com o novo desafio na Tribuna de Minas, trabalhando com outros profissionais, Leonardo está empolgado: “A expectativa é a melhor possível, acho que o meu trabalho vai crescer muito. O bacana da profissão é exercer a função de registro histórico e utilidade pública para a cidade. Estou realizando meu sonho profissional de trabalhar em um jornal que faz história na cidade. Amo Juiz de Fora, nada melhor que registrá-la no meu dia a dia” pontua

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